domingo, 4 de setembro de 2011

Old: Cenas de um sonho qualquer com algumas alterações

Acaba mais um dia e você adormece no ônibus.
É noite, luzes aleatórias nas janelas dos prédios a sua volta, poucos postes iluminando a área. Carros ainda buzinam e passam rapidamente por você, todos querendo chegar rapidamente em casa. Ao longe, vê uma certa movimentação. Na verdade, a falta de movimentação. Os carros param de acordo com o passar dela. Ela não se importa com os carros. Ao levantar da mão, os carros param em sua presença e vão desligando seus faróis de acordo com o passar. As janelas dos prédios são olhos e todos abrem seus olhos ligando suas luzes, apenas para vê-la melhor. Chegam a virar suas estruturas, estalam, rangem, fazem sons ensurdecedores, mas não caem. Toda aquela poluição que existia no ar some pois sua presença refresca todo o local por mais poluído que seja. Os postes de iluminação fazem reverências para o passar dela e se apagam. Por mais que ela se aproxime, você não vê seu rosto, apenas a silhueta já meio apagada por causa da falta de luzes. As luzes se apagam totalmente e você perde tudo de vista. Sente um toque gélido em seu rosto e uma voz em sua orelha dizendo: Espere um pouco mais.

Ao mesmo tempo, você sabe o que fazer e não faz ideia do que fazer.

Imaginário

Ao usar a imaginação, já sinto tudo se tornar real.
Todas as terminações nervosas respondem exatamente ao o que o cérebro diz.
Desde o toque na superfície da pele até a breve hesitação antes do beijo.
Tudo imaginado. Nada real.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Só isso

Quero apenas passar meu braço por trás de ti para ter-lhe mais perto e ainda mais sentir seu calor e perfume natural
Olhar teus olhos por um tempo indeterminado e contínuo, como se fossem tudo o que eu pudesse ver pela minha vida, enquanto ficamos com as pontas de nossos narizes encostados, trocando sorrisos bobos.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

sábado, 27 de agosto de 2011

Massa

Deitar e sentir as gramas do cobertor sobre as costas, os quilos das escolhas na mente e as toneladas da ausência no coração.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vivácida

Garota do avesso, das ideias contrárias
Das atitudes erroneamente corretas
E da mentalidade uma vez gentil

Da vida incógnita
Das ações privativas
E das decisões indecisas

Dos sentimentos áridos
Do coração bambo
E do sorriso turvo

Do amor ignoto
De vontades singulares
Dos sonhos compostos
E da imaginação vivácida

domingo, 21 de agosto de 2011

Cor

A garota da mochila azul surrada e do caderno preto

Do lenço vermelho e do telefone branco

Dos tênis verdes e da feição branca

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

- Somos apenas amigos.
- Não! Não tente empurrar isso para cima de mim! Ficar a procura da mão um do outro a todo momento? Morder no meio do beijo no ponto de ônibus? Passadas de mãos sem que ninguém perceba? HA! Amigos, uma ova!

Uma borracha

Um lápis e... Não... Muito comum...

"Um apagador, um pouco de giz e..."

Não...

"Uma arma e uma vida"

É